5.3.24

Sobre Margarita e o Mestre, de Mikhail Bulgákov



Margarita e o Mestre foi publicado pela primeira vez na revista Moskva, mais de vinte anos após a morte do autor — a primeira parte em Novembro de 1966 e a segunda em Janeiro do ano seguinte. Mikhail Bulgákov trabalhara nesta sua obra durante mais de dez anos, tendo escrito diferentes versões. A última foi ditada à sua companheira Elena Bulgákova, quando o autor se encontrava já muito doente, em Março de 1940.

O romance é composto por duas narrativas ligadas entre si — uma passa-se na Moscovo dos anos 30 e a outra na Jerusalém antiga. As personagens são estranhas, complexas, ambíguas e algumas delas sobrenaturais, como Woland. As principais são o Mestre e a sua amante, Margarita. 

Como afirma Samuel Thomas, «o romance pulsa de maliciosa energia e invenção. Por vezes uma dura sátira da vida soviética, uma alegoria religiosa da dimensão do Fausto, de Goethe, e uma indomável fantasia burlesca, é uma obra de riso e terror, de liberdade e servidão — um romance que explode as verdades oficiais com a força de um carnaval descontrolado».

A primeira edição desta tradução foi publicada em 1991, estando há muito esgotada. Esta nova edição, integralmente revista pelo tradutor, António Pescada, inclui as alterações que constam nas recentemente publicadas Obras Completas de Mikhail Bulgákov.


«Seduziu-me desde a primeira página.» [Patti Smith, The New York Times Book Review]


«O milagre deste livro é que de cada vez que o lês é um livro diferente.» [Marlon James, na rubrica Os Meus 10 Livros Favoritos]


«Li-o pela primeira vez aos dezoito anos, e desde aí que se aninhou em mim, irradiando beleza, maravilha, ironia e horror.» [Sjón]


«Um livro surrealista e selvagem… Brilhantemente extravagante e ultrajante.» [ Joyce Carol Oates]


Margarita e o Mestre e A Guarda Branca (trad. António Pescada) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/mikhail-bulgakov/ 

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