22.11.23

Sobre Acolher, de Claire Keegan

 



«Em “Acolher”, uma menina é deixada pelos pais numa quinta situada em zona rural irlandesa. Não tem data de regresso, nem sabe se vai voltar. […]

Cada frase é trabalhada para reflectir luz, para afastar a neblina que enevoa a interpretação. É um organismo equilibrado e simples na aparência. Tudo isto é difícil de alcançar, mas não é o principal mérito de “Acolher” [“Foster”, no original]. […]

Claire Keegan gere as revelações com mãos hábeis e talentosas. A simplicidade da história pode enganar os mais incautos. O mais relevante está nas brechas, está na luz que por aí entra. O não-dito revela as causas.[…]

Não há palavras supérfluas no romance “Pequenas Coisas como Estas” e neste “Acolher”. Há elegância e luminosidade. Há literatura.» [Mário Rufino, Comunidade Cultura e Arte, 20/11/2023: https://comunidadeculturaearte.com/acolher-claire-keegan-faz-tanto-com-tao-pouco/?fbclid=IwAR2Ua4DGV8T1xQBkycqCuQKUQnWoa1RzVOsU0WAWtb-_jCE4Oce48A-HeGw]


Acolher (trad. Marta Mendonça) e Pequenas Coisas como Estas (trad. Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/claire-keegan/

Sem comentários:

Enviar um comentário