22.6.23

Sobre A Arte de Ter sempre Razão, de Arthur Schopenhauer

 


“Com Hegel, a dialéctica atinge o seu perfil filosófico mais elevado. Schopenhauer […] replica com uma operação de força igual e contrária, e redu-la ao mínimo, considerando-a a arte de ter razão, a ‘teoria de arrogância humana natural’. Operação que, de um ponto de vista filosófico, é provavelmente menos profunda, mas que acaba por se revelar mais bem adaptada às mudanças dos tempos, porque Schopenhauer não liga a dialéctica a uma filosofia, mas à própria condição do homem enquanto animal dotado de palavra, quer dizer […], enquanto ser a quem os deuses deram a palavra para que possa ocultar o seu pensamento.” [Franco Volpi]


Redigido em Berlim em 1830–31, A Arte de Ter sempre Razão foi publicado em 1864.


A Arte de Ter sempre Razão (tradução de Fernanda Mota Alves) e O Mundo Como Vontade e Representação —Volume I (tradução de António Sousa Ribeiro) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/arthur-schopenhauer/

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