Hanif Kureishi conta-nos uma história inteligente e repleta de humor sobre sexo, mentiras, arte e tudo o que define uma vida.
Mamoon é um escritor indiano muito promissor que fez carreira em Inglaterra. Mas, agora que faz setenta anos, a sua reputação começa a esmorecer, a venda dos livros a cair, e a sua jovem esposa tem gostos dispendiosos.
Harry, um jovem escritor, é contratado para escrever uma biografia de Mamoon, com o intuito de revitalizar a sua imagem e conta bancária. Harry tem enorme admiração pelo trabalho de Mamoon e pretende desmistificar a sua vida de forma justa. Mas a editora de Harry procura algo diferente: a verdade nua e escandalosa — uma história devassa e impudica, envolta em sexo e escândalo, que gere cabeçalhos e aumente as vendas de forma exponencial. Enquanto isso, o próprio Mamoon aproveita para tentar refazer a verdade sobre o que foi a sua vida.
Harry e Mamoon encontram-se assim numa batalha de vontades. Qual deles terá a última palavra?
Todo este processo levanta questões de amor e desejo, lealdade e traição; além de uma inevitável comparação entre a fragilidade da idade e o ímpeto da juventude.
A Última Palavra (trad. Artur Lopes Cardoso), editado pela Relógio D’Água em 2015, e outras obras de Hanif Kureishi estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/hanif-kureishi/
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