5.7.22

Sobre Angel, de Elizabeth Taylor

 



Com apenas quinze anos, Angel sabe que é diferente, que está destinada a tornar-se uma autora célebre e a possuir enormes riquezas. O seu primeiro romance, uma obra-prima, serve apenas para confirmar as suas suspeitas, pensa ela.

Após lerem o romance, os editores têm certeza de que A Lady Irania será um êxito, apesar do — e talvez devido ao — seu estilo exagerado. Mas têm curiosidade em saber quem poderia ter escrito um romance assim: “uma velhinha a imaginar histórias românticas por trás de cortinas de renda… Angelica Deverell é um nome bom de mais para ser verdadeiro… pode tratar-se de um velhinho. Seria uma variante divertida. Estamos à espera de conhecer Mary Anne Evans e entra-nos pela porta George Eliot a retorcer o bigode.”

Por isso, nada os preparou para a jovem pálida que se senta diante deles, sem um grão de ironia ou de humor no espírito.


“Divertido de uma forma subtil e devastadora.” [Hilary Mantel]


“Uma obra-prima. Angel é uma criação brilhante.” [Guardian]


De Elizabeth Taylor, a Relógio D’Água editou Angel  (trad. Helena Briga Nogueira) e Mrs Palfrey no Claremont (trad. Margarida Periquito). Ambos os livros estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elizabeth-taylor/

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