28.3.22

Sobre Irradiante, o negro, de Rui Nunes

 



«“Começa. Ou continua? Ou não teve início esta corrida?”, lê-se no mais recente movimento desta aproximação: Irradiante, o negro (Relógio D’Água, 2022, p. 60). Como um gago que sofre, uma a uma, as palavras que é incapaz de dizer fluentemente, sendo esse sofrimento a medida exacta do seu amor, “este homem vê uma palavra e escava, diz uma palavra e escava, e encontra, e no que encontra descobre uma pequena falha, e continua a escavar enquanto vai morrendo” (p. 17).

Eis como se desdobra em hesitações, na violência de uma repetição obstinada, o olhar de Rui Nunes sobre o inacabamento ou a incompletude da vida.» [Diogo Martins, «O negro irregular da ruína: entre Tolstoi e Rui Nunes», Vila Nova. Texto completo em: https://vilanovaonline.pt/2022/03/19/o-negro-irregular-da-ruina-entre-tolstoi-e-rui-nunes/]


Irradiante, o negro e outras obras de Rui Nunes estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/rui-nunes/

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