«Adequadamente, muita da força do romance reside nos seus vários mistérios. Há os enigmáticos “Eles”, “omnipresentes e esquivos”, como Philip Howard os descreve na sua crítica no Times, perigosos e violentos, mas também estranhamente indefinidos e semelhantes a autómatos. O facto de serem mais uma multidão informal — mais do que um grupo autorizado pelo governo como os “bombeiros” que queimam livros em Fahrenheit 451 (1953), de Ray Bradbury, ou a ubíqua vigilância governamental em Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (1949), de George Orwell — torna as criaturas de Dick ainda mais ameaçadoras.» [Lucy Scholes, Literary Hub, 1/2/2022 https://lithub.com/why-we-should-all-be-reading-english-novelist-kay-dick/]
Eles, de Kay Dick, com prefácio de Carmen Maria Machado (tradução de Miguel Serras Pereira), chegará em breve às livrarias.
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