19.1.22

Sobre O Amigo Americano, de Patricia Highsmith

 


Instalado numa casa de campo francesa com a sua elegante mulher,Tom Ripley, à beira da meia-idade, já não é o ambicioso recém-chegado de O Talentoso Mr. Ripley. Acumulou uma considerável fortuna através de uma longa carreira criminosa de falsificação, extorsão, assassinatos em série. Mas não está cansado e deseja voltar ao jogo. Em O Amigo Americano, publicado pela primeira vez em 1974 (interpretado por Dennis Hopper na adaptação cinematográfica de Wim Wenders), deleita-se com a oportunidade de escapar da sua idílica retirada, aproveitando para se vingar de um insulto enquanto ajuda um amigo a perpetrar um crime. O terceiro romance da série é um dos mais matizados em termos psicológicos – particularmente memorável pelo seu humor negro –, tendo sido aclamado pela crítica pela sua capacidade de manipular as regras do género.


«Os mortais jogos de perseguição que têm lugar nos romances [de Highsmith] mergulham bem fundo até às raízes da personalidade… O seu trabalho é tão sério nas implicações e tão subtil na abordagem como qualquer romance de hoje.» [Julian Symons, New York Times Book Review]


«Hipnotizante… um romance da série protagonizada por Ripley não é recomendado aos espíritos fracos ou impressionáveis.» [Washington Post Book World]


«Selvagem ao estilo de Rabelais ou Swift.» [Joyce Carol Oates, New York Review of Books]


O Amigo Americano (trad. Mariana Pardal Monteiro) e outras obras de Patricia Highsmith estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/patricia-highsmith/

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