«O que tradicionalmente se tem identificado, na obra de Miguel-Manso, como um apego ao doméstico talvez se interprete melhor com a reivindicação da materialidade do próprio poema — palco em que o visível projeta uma voz que o situa no tempo, e em que a linguagem adquire, por sua vez, certa corporalidade e visibilidade — a da página impressa —, que a estabelece no espaço. É este fascínio com a substância da língua, e a linguagem das substâncias, que estabiliza a curiosa amálgama do erudito e do popular que tanto diferencia o autor de Estojo dos seus confrades na literatura portuguesa contemporânea.» [Adam Mahler, Colóquio/Letras, 208, Setembro/Dezembro 2021]
Estojo e Tojo estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/miguel-manso/
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