24.1.22

Sobre 1984, de George Orwell e Xavier Coste

 



«A actual apetência da banda desenhada por adaptações de romances e a entrada em domínio público das obras de George Orwell provocaram a convivência nas livrarias portuguesas de nada mais nada menos do que três versões do seu “1984”, diferentes na forma e no estilo.

Para quem procurar uma boa banda desenhada, a escolha deve recair na versão do francês Xavier Coste, editada em Portugal pela Relógio D’Água, já distinguida com alguns prémio significativos no seu país de origem.

Coste, neste “1984”, apostou numa reduzida presença de textos de apoio — fugindo à tentação do texto ilustrado — e numa narrativa que avança com base nos diálogos e muitas vezes até nas sequências gráficas, que se revelam francamente legíveis.

Esta opção liberta o desenho, dá-lhe espaço para respirar e, a par do formato generoso, praticamente quadrado, potencia o uso de imagens de grande dimensão.» [F. Cleto e Pina, Jornal de Notícias, 21/2/2022: https://www.jn.pt/artes/apropriacao-fiel-e-conseguida-de-1984-14515280.html]

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