31.12.21

Sobre «Diários — 1950-1962», de Sylvia Plath

 

«31 de Dezembro. Quarta‑feira
O último dia de 1958: limpo e celestialmente azul. Ameno, o dia torna‑se belo: todos os climas são encantadores, desde que o clima interior reflicta e providencie esse encanto. Uma pergunta: será que gosto mais da preguiça do que da sensação de realizar trabalho (escrever, aprender alemão e francês, estudar)? Parece que sim. Escolho o caminho mais fácil e enrosco‑me com um livro. O resto das pessoas parece fazer trabalho precioso: assistência social, investigação sobre o cancro, ensino, estudos superiores, maternidade. Que posso eu fazer?»

Excerto de «Diários — 1950-1962», de Sylvia Plath, traduzido por José Miguel Silva e Inês Dias e disponível em: https://relogiodagua.pt/produto/diarios-sylvia-plath-1950-1962-pre-venda/


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