24.9.21

Sobre O Último Magnate, de F. Scott Fitzgerald

 



«A indústria cinematográfica norte-americana é observada de perto nesta obra, estudada com uma atenção cuidadosa e dramatizada com uma ironia acutilante que, em conjunto, não encontramos nenhum outro romance sobre o assunto. O Último Magnate é, de longe, o melhor romance que tivemos sobre Hollywood, e é o único que nos deixa penetrar nos meandros daquela indústria.

(…) Vale a pena ler O Grande Gatsby em ligação com O Último Magnate porque o confronto revela o tipo de coisa que Fitzgerald procurava atingir em obras posteriores». [Da Introdução de Edmund Wilson]


«É lamentável que Scott Fitzgerald não tenha terminado O Último Magnate. Mesmo assim, penso que se irá tornar num daqueles fragmentos literários que de tempos em tempos surgem na corrente cultural e influenciam profundamente os acontecimentos futuros. A sua grande conquista, neste começo de um grande romance, foi que pela primeira vez conseguiu estabelecer uma inabalável atitude moral em relação ao mundo em que vivemos e às suas normas efémeras, que é o fundamento de qualquer poderoso trabalho de imaginação. Um firme padrão ético é algo que a escrita americana tentava alcançar há meio século.» [John Dos Passos]


O Último Magnate (trad. Luzia Maria Martins) e outras obras de F. Scott Fitzgerald estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/f-scott-fitzgerald/

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