«O FAUNO
Quero perpetuar essas ninfas.
As suas claras
e leves carnações, a sua dança aérea
entre os novelos do sono.
Foi um sonho que amei?
No âmago da noite mais antiga, vi duvidosas
ânsias desfeitas em ramagens subtis
dum bosque obstinado
que sabe que sou eu, só eu, a oferta solitária
ao triunfo da culpa ideal das rosas.
Reflecte…
será que essas mulheres por ti cantadas
habitaram a fábula dos teus sentidos?» [p.15]
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