Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: De Noite Todo o Sangue É Negro, de David Diop (tradução de Miguel Serras Pereira)
Numa manhã da Primeira Guerra Mundial, o capitão Armand comanda o ataque contra o inimigo alemão. Os soldados avançam. Entre eles estão Alfa Ndiaye e Mademba Diop, dois atiradores senegaleses que combatem sob a bandeira francesa.
Alguns metros à frente da trincheira de onde saiu, Mademba Diop cai ferido de morte sob o olhar de Alfa, seu amigo de infância e mais do que irmão.
Alfa vê-se sozinho no meio do caos do grande massacre das trincheiras, e a sua mente é abalada. Ele, ainda há pouco um camponês africano, vai distribuir a morte numa terra desconhecida. Espalha a violência e semeia o terror, a ponto de amedrontar os próprios camaradas.
Deslocado para a Retaguarda, recorda o seu passado em África, um mundo ao mesmo tempo perdido e ressuscitado, cuja evocação é, só por si, um ato de resistência à primeira grande carnificina da era moderna.
“De tal forma encantador e visceral que acho que nunca o esquecerei.” [Ali Smith, The Guardian]
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