«Declare-se por fim que a paixão em cru, a que se experimenta sem teorias, mas com palpitações, confere a esta fábula de cordel a sua coluna vertebral. E a “loucura lúcida”, tão convocada para circunscrever o turbilhão que Maria Adelaide Coelho da Cunha desencadeou, ergue-se como eixo de uma congeminação que busca o caixilho disciplinador. Quem hesitará em concluir que por meio dela, a paixão, e por nada mais, se levanta o definitivo archote do progresso das almas, e a sua pertinente justificação?»
[Do Prefácio de Mário Cláudio]
«Doidos e Amantes» e outras obras de Agustina Bessa-Luís estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/
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