23.4.21

Sobre Os Últimos Dias de Immanuel Kant, de Thomas de Quincey

 



«De Quincey considera que nunca a inteligência humana se elevou ao ponto que atingiu em Kant. E, no entanto, a inteligência humana, mesmo a um tal nível, não é divina. Não só é mortal como, o que é terrível, pode diminuir, envelhecer, entrar em decrepitude. E, contudo, De Quincey sente talvez ainda mais estima por este clarão final, no momento em que ele vacila. Acompanha o seu pulsar. Anota a hora em que Kant deixou de poder criar ideias gerais e ordenou erroneamente os factos da natureza. Assinalou o instante em que a sua memória desfaleceu. Registou o segundo em que a sua faculdade de reconhecimento se extinguiu.» [Marcel Schwob]


Este relato dos últimos momentos de Kant é composto, entre outras fontes, pelos pormenores que De Quincey retirou das memórias de Wasianski, Borowski e Jachmann, publicadas em 1804 em Kœnigsberg.

Mas, ao mesmo tempo, é inteiramente uma obra de De Quincey (1785-1859), autor de Confessions of an English Opium-Eater.


Os Últimos Dias de Immanuel Kant, de Thomas de Quincey (trad. José Miguel Silva), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/os-ultimos-dias-de-immanuel-kant/

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