22.4.21

De Louise Glück

 



«TEORIA DA MEMÓRIA


Há muito, muito tempo, antes de ser artista com tormentos, afligindo‑me o desejo, mas incapaz de formar apegos duradouros, muito antes disto, eu era um glorioso governante que unia todo um país dividido — foi o que me disse uma adivinha que me leu a sina. Há grande coisas, disse ela, à tua frente, ou talvez atrás de ti: é difícil ter a certeza. E todavia, acrescentou, que diferença faz? Neste preciso instante és uma criança de mão dada com uma adivinha que lê a sina. Tudo o resto é hipótese e sonho.» [Noite Virtuosa e Fiel, p. 37]


Louise Glück recebeu o Prémio Nobel da Literatura de 2020, “pela sua inconfundível voz poética, que, com uma beleza austera, tornou universal a existência individual”. O prémio da Academia Sueca reconhece um longo percurso de escrita de poesia e ensaio. 

Louise Glück é autora de mais de uma dezena de livros de poesia e de dois ensaios, Proofs and Theories (Prémio PEN/Martha Albrand) e American Originality.

A Relógio D’Água editou já quatro dos seus livros de poesia: Averno, A Íris Selvagem, Noite Virtuosa e Fiel e Uma Vida de Aldeia.

Em breve chegará às livrarias Vita Nova, com tradução de Ana Luísa Amaral.


Os livros já publicados estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/louise-gluck/

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