«INTER‐SONHO
Numa incerta melodia
Toda a minh’alma se esconde
Reminiscências de Aonde
Perturbam‐me em nostalgia…
Manhã d’armas! Manhã d’armas!
Romaria! Romaria!
…………………………………………………
Tacteio... dobro... resvalo…
…………………………………………………
Princesas de fantasia
Desencantam‐se das flores…
………………………………………………..
Que pesadelo tão bom…
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Pressinto um grande intervalo,
Deliro todas as cores,
Vivo em roxo e morro em som...
Paris 1913 — Maio 6» [p. 17]
Poemas e outras obras de Mário de Sá-Carneiro estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/mario-de-sa-carneiro/
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