28.1.21

Sobre As Telefones, de Djaimilia Pereira de Almeida

 



«Segundo Djaimilia Pereira de Almeida, a ideia para esta história nasceu da perceção de que “a conversa telefónica é, desde há muito, o género literário da diáspora, entendido num sentido lato, enquanto género literário da relação que mantemos com quem está distante de nós”.

A diáspora é um tema caro à autora, que já o tinha explorado em “Luanda, Lisboa, Paraíso”, neste caso através da história de um pai e um filho que viajam para Lisboa, por causa de uma cirurgia, carregados de sonhos, que rapidamente se desvanecem no embate com a realidade que os espera num país onde não são recebidos como portugueses e são atirados para a miséria.

Mas “As Telefones” tem um segundo plano, que a escritora explica da seguinte forma: “pareceu-me que a conversa telefónica nos transfigura aos poucos; e que, como acontece a Filomena e Solange, pode levar a que não nos consigamos relacionar de outro modo”.» [Sapo Mag/Lusa, 2/6/2020. Texto completo em https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/o-telefonema-como-genero-literario-da-diaspora-no-novo-de-djaimilia-pereira-de-almeida ]


Esta e outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/


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