«A obra faz o elogio do ritual, do símbolo, do hábito, da forma e da repetição, categorias e experiências que já adquiriram, no vocabulário comum, uma aceção negativa. “Quem se entrega aos rituais deve abster-se de si mesmo. Os rituais engendram uma distância do eu em relação a si mesmo.” A vida numa sociedade de informação pede a constante novidade, a passagem fugaz de estímulos e informações que rapidamente se sobrepõem, criando, na expressão do autor, um tempo plano e uma atenção plana, sem etapas de demarcação. A experiência ritual e religiosa constitui, pelo contrário, a busca de uma atenção profunda, demorada, na qual se ligam os sentidos ao conhecimento profundo, consciente e inconsciente.» [Rui Pedro Vasconcelos, Mensageiro de Santo António, Novembro 2020]
Estas e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/
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