«A narrativa de Rui Nunes ocupa um lugar solitário no território da ficção portuguesa pós-moderna, navegando obstinadamente contra a corrente e impondo a sua singular estranheza à margem de qualquer mediatismo. (…) É [O Anjo Camponês] uma narrativa que se apresenta como uma colagem descontínua de fragmentos titulados e de extensão desigual, onde o acesso à completude nos está vedado. Esta mescla de ficção, diário, ensaio e autobiografia, que desafia todos os protocolos de leitura, é particularmente apta para dar conta da história do abade de Rosenheim. O anjo marca presença logo nas primeiras páginas, na cena primordial que representa a anunciação. tornando-se o Leimotiv do livro.»
[Maria João Reynaud, Colóquio / Letras, Setembro-Dezembro de 2020]
O Anjo Camponês e outras obras de Rui Nunes estão disponívis em: https://relogiodagua.pt/autor/rui-nunes/
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