«Literato, pouco convivente, mau aluno, o jovem Tonio Kröger, filho do cônsul Kröger, tem duas paixões: os seus colegas Hans Hansen, um desportista bem-parecido, e Inge Holm, menina loira de olhos azuis. Como nem ele nem ela lhe retribuem o afecto, Tonio dedica-se a elucubrações melancólicas. “Porque a felicidade, dizia de si para si, não era ser amado; era uma gratificação para a vaidade, misturada com repugnância. A felicidade é amar e aproximar-se, fugazmente talvez, da coisa amada.” Se a novela de Thomas Mann, publicada em 1903, parece de início ser sobre amores frustrados, logo evolui para uma análise dos impulsos contraditórios do artista burguês.»
[Pedro Mexia, E, Expresso, 10/10/2020]
Tonio Kröger (trad. Helena Topa) e outras obras de Thomas Mann estão disponívelis em: https://relogiodagua.pt/produto/tonio-kröger/
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