«A coacção para produzir e, por conseguinte, para consumir é um dos problemas que mais ocupam Han neste texto. As passagens sobre o modo como as emoções também se transformaram em produtos são das mais interessantes – “As emoções são mais efémeras que as coisas. Logo, não conferem estabilidade à vida. Além disso, ao consumir a emoção, a pessoa não se refere às coisas, mas a si mesma. Busca a autenticidade emocional” (p.14). Os valores morais apenas “aumentam o amor próprio narcisista”: “Através dos valores, a pessoa não estabelece uma relação com a comunidade, mas apenas com o seu próprio ego” (p.15).» [Hélder Beja, Parágrafo, #58, 2/10/2020]
Estas e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/
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