2.12.19

Sobre Byung-Chul Han




«O cansaço e a transparência são, assim, temas prementes no seu estudo daquilo que considera, como vigentes, as forças do mercado neoliberal. O cansaço vem resultando de uma necessidade compulsiva de cada um se manter ativo e de ser empreendedor, sendo um ritmo de tal modo frenético que, numa sociedade neoliberal cada vez mais, aparentemente, igualitária, leva ao extenuar. A transparência torna-se extremada ao ponto de se tornar quase pornográfica, contribuindo para que um certo “totalitarismo” de crescente abertura ao mundo exterior ponha em causa a confiança, a intimidade e o próprio pudor dos indivíduos.
A preocupação de Han permaneceu, assim, debruçada sobre a azáfama da sociedade de um capitalismo tardio, muito movido pelas forças tecnológicas que contribuem para as próprias forças económicas. São vários os valores que, aqui, entram em interação, nomeadamente a questão da saúde mental e emocional (destaca-se a depressão, a hiperatividade, o burnout mental, a bipolaridade e o défice de atenção, tanto de crianças como de adultos), a sexualidade, a violência e a liberdade. “Sociedade do Cansaço” é, talvez, o exemplo que melhor traduz a visão do filósofo sobre a sociedade.» [Lucas Brandão, Comunidade Cultura e Arte, 22/11/2019. Texto completo em https://www.comunidadeculturaearte.com/byung-chul-han-mostra-nos-a-sociedade-do-cansaco-e-da-individualidade/ ]

A Sociedade do Cansaço e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/

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