29.11.19

Sobre O Homem Que Via Tudo, de Deborah Levy (trad. Alda Rodrigues)




Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Homem Que Via Tudo, de Deborah Levy (trad. Alda Rodrigues)

Finalista do Booker Prize 2019

“Olá, Saul. Como vão as coisas?”
“Estou a tentar atravessar a rua”, respondi.
“Sim”, disse ela. “Há trinta anos que tentas atravessar a rua, mas aconteceram várias coisas entretanto.”

Em 1988, Saul Adler é atropelado em Abbey Road. Aparentemente fica bem. Levanta-se e vai ter com a namorada, Jennifer Moreau. Fazem sexo e terminam o relacionamento amoroso, mas não antes de ela o ter fotografado a atravessar a mesma rua onde fora atropelado.
Saul parte para estudar na Berlim Leste comunista, dois meses antes da queda do Muro, onde encontra o tradutor que lhe foi atribuído e a irmã deste, que jura ter visto um jaguar a deambular pela cidade. Saul apaixona-se; preocupa-se obsessivamente com o pai, um homem difícil e autoritário; e trava amizade com um hippie, que pode ou não ser um agente da Stasi, mas que o vai assombrar num futuro próximo. 
Movendo-se entre tempos diferentes e deixando um rasto em espiral, Levy analisa o que vemos e o que não conseguimos ver, as consequências do descuido, o peso da história e as nossas desastradas tentativas de o sacudir dos ombros. 

“Levy é uma escritora indelével.” [The New York Times]

“Os prazeres de sedução da prosa de Levy estão nas suas várias camadas de brilhantismo.” [The Washington Post]

“Um trabalho de arte e filosofia. A cada novo romance, Levy aproxima-se da perfeição.” [New York Journal of Books]

“Deborah Levy é uma das escritoras e intelectuais mais importantes da Grã-Bretanha.” [New York Times Book Review]


A Relógio D’Água editou já Coisas Que não Quero Saber e O Custo de Vida, os dois primeiros volumes da trilogia autobiográfica de Deborah Levy sobre a escrita, políticas de género e filosofia.

Sem comentários:

Enviar um comentário