Jaime Rocha, de quem a Relógio D’Água acaba de publicar O Estendal e Outros Contos, entrevistado por Raquel Marinho, no Expresso
«— Como é que sabe que essa frase do senhor do café que acaba de inventar vai dar um poema ou uma narrativa literária ou uma peça de teatro?
— Eu trabalho sobre sobras daquilo que escrevo. E as sobras ficam de lado, depois pego nelas para escrever noutro registo. O momento do quotidiano dá-me um registo, escrevo sobre esse registo, e quando estou a escrever vão surgindo coisas que não funcionam no teatro, porque são demasiado poéticas, e então ficam para a poesia. E ao contrário. E vou jogando esse material.»
A entrevista pode ser lida aqui.
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