«Na América, Disse Jonathan nasce de um convite da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento a Gonçalo M. Tavares (GMT) para uma viagem nos E.U.A.. Parte acompanhado apenas de três pequenas aguarelas com retratos de Kafka, García Lorca e Patti Smith, mas é Kafka (juntamente com uma personagem misteriosa chamada Jonathan) quem lhe faz companhia e serve de filtro a tudo o que vê (e escreve), como um coador das cores da realidade. À medida que se desloca, GMT mede diversas variáveis do seu contexto físico e emocional, colocando hipóteses e questões, na sua já habitual deriva de precisão e absurdo, intercalados conforme as conveniências do momento e servidos por uma escrita sem mácula. As pré-concepções de género literário vão sendo desafiadas, entre o humor, o negrume e a ironia, como Kafka talvez fizesse, perante esta dispersão de sentidos e contradições que é a América.» [Paulo Ribeiro da Silva, Revista Intro, 16/04/2019. Texto completo aqui: https://wp.me/p84fVQ-LC ]
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