Em A Origem das Espécies, Charles Darwin recusou-se a escrever sobre a evolução humana, por acreditar que o tema estava «rodeado de preconceitos». Mas desde os anos 30 do século XIX que reescrevia as notas de A Origem do Homem, que só seria publicado em 1871. O livro insere abertamente os macacos na nossa árvore genealógica e considera as raças uma única família, diversificada pela «selecção sexual» — a provocadora teoria de Darwin que diz que a escolha por parte das fêmeas dos machos em competição leva a características raciais divergentes. Por tudo isso, A Origem do Homem de Darwin continua a influenciar a maneira como nos vemos enquanto seres humanos.
«Nenhum homem poderia ter escrito sobre A Origem do Homem melhor que Charles Darwin. E nenhum livro criou uma tempestade tão duradoura, desde os tempos vitorianos até aos tempos modernos, com o seu argumento sobre a evolução humana e o mecanismo de divergência racial a que Darwin chamou “selecção sexual”. Sigmund Freud considerou-o um dos “dez livros mais importantes de todos os tempos”. Para George Eliot e Thomas Hardy, a obra intensificou os temas da ficção inglesa. E para cada Leslie Stephen, “feliz por ver os pobres animais a vingarem-se”, houve um deão de Canterbury a queixar-se dos cientistas que “apagaram a nossa existência”. Alguma vez um livro influenciou deste modo o mundo da ciência, literatura, teologia e filosofia?» [James Moore e Adrian Desmond]
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