28.2.19

Sobre Minha Ántonia, de Willa Cather




«Lemos as primeiras páginas desta obra e rapidamente damos conta que mergulhamos no universo da grande literatura e do melhor que o século XX produziu nesta matéria. 
A narrativa não nos dá conta com rigor do período em que decorre, sendo que podemos concluir que abrangerá desde o final do século XIX, coincidindo com a imigração em massa de europeus que procuram a sua sorte no país da abundância e dos sonhos, até às vésperas da 1.ª Guerra Mundial, ainda que a narrativa, no final, se perceba que passou dos anos 20. Não é que seja um dado importante, contudo, permite-nos o enquadramento histórico até para compreender o desenvolvimento socioeconómico da região onde se desenrola a maior parte da narrativa, em especial, o estado do Nebrasca. […] 
Doces e ternas são as palavras de Willa Cather transpostas pelos seus personagens, numa contínua reflexão sobre a vida e as relações que travamos, seja de amizade ou de amor, ou até mesmo quando ambos se confundem dando a ideia de amor ideal.
“Minha Ántonia” é um romance marcante e é tido como a obra icónica de Willa Cather ainda que tenha sido com “One of Ours” (1922) a obra que lhe valeu o Prémio Pulitzer, em 1923.» [Jorge Navarro, no blogue O Tempo entre Os Meus Livros, 6/7/2018. Texto completo em http://otempoentreosmeuslivros.blogspot.com/2018/07/a-escolha-do-jorge-minha-antonia.html ]


De Willa Cather aRelógio D’Água publicou também Uma Mulher Perdida e O Meu Inimigo Mortal.

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