9.10.18

Apresentação de Caos e Ritmo de José Gil na Escola das Artes, no Porto





A obra Caos e Ritmo de José Gil vai ser apresentada no Bar das Artes, da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, na Rua Diogo Botelho, n.º 1327, no Porto, no dia 11 de Outubro, quinta-feira, às 18.00h.

No início do programa de exposições da Escola das Artes deste ano lectivo, será apresentado o novo livro de José Gil, que estará presente para uma conversa com Nuno Crespo e Nuno Faria. Depois da conversa, será inaugurada a exposição “Sombra Luminosa”, de Mariana Caló e Francisco Queimadela, com curadoria de Nuno Faria.

Sobre o livro:
O que é o caos e o que é o ritmo? De Hesíodo a Paul Klee e à teoria física do caos, de Platão a Olivier Messiaen, colhem-se ideias que ajudam a compreender como as forças do caos podem passar para o outro lado, ritmando a ordem — ou podem falhar, fracassar e vir a destruir perversamente. O que se joga na construção do “eu” ilustra bem essa alternativa. Forças de vida ou de morte, que voltam para o caos. E hoje mesmo, perante a possibilidade real de uma catástrofe planetária, não é o caos destrutivo que nos ameaça?

Caos e Ritmo procura pensar o que nos acontece, ao nível mais concreto do inconsciente, do sensível e do corpo, bem como ao nível mais abstracto do pensamento e da visão. É um livro sobre a criação, sobre os seus poderes e os seus impasses.



Sobre a exposição:
Sombra Luminosa” é um ensaio visual e sonoro concebido a partir das colecções, exposições, programas públicos e edições do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), que teve origem numa residência que Mariana Caló e Francisco Queimadela foram convidados a fazer pelo director artístico do Centro, Nuno Faria. Os autores guiam-nos, com graça e gravidade, através do labirinto da História, pela voz de José Gil, perscrutando, pela montagem, os misteriosos caminhos e inflexões da nave-museu em que se institui o Centro
Curador: Nuno Faria 

José Gil nasceu em Moçambique e doutorou-se em Filosofia na Universidade de Paris (1982), com um estudo sobre «O Corpo como Campo de Poder», sob orientação de François Châtelet. Colabora com revistas portuguesas e estrangeiras de várias áreas e é autor de algumas entradas na enciclopédia Einaudi. Foi Directeur de Programme do Collège International de Philosophie de Paris. Algumas das suas obras estão publicadas no Brasil e traduzidas em Espanha, França, Itália e nos EUA.

Nuno Crespo é licenciado e doutorado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, investigador do CITAR, onde coordena um grupo de investigação sobre arte, critica e política, e director da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, onde ensina Estética e Teoria da Arte. A sua actividade de investigação tem sido dedicada, principalmente, ao cruzamento entre arte, arquitectura e filosofia e às questões da crítica de arte e a autores como Kant, Wittgenstein, Walter Benjamin, Peter Zumthor e Adolf Loos. 


Nuno Faria (Lisboa, 1971) é formado em História da Arte pela Universidade Livre de Bruxelas. Tem uma experiência de mais de 20 anos na sua actividade como curador, tendo trabalhado com artistas de várias gerações, portugueses e estrangeiros, em contexto institucional – Fundação Calouste Gulbenkian e Centro Internacional das Artes José de Guimarães – e independente, em contextos centrais e periféricos, em Portugal e no estrangeiro. Actualmente é o director artístico do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG).

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