1.6.18

Sobre Minha Ántonia, de Willa Cather




«O nome Ántonia evoca um país, ou melhor, a matéria-prima que pode fazer um país. E isso, por sua vez, é também a matéria de que é feita a obra de Willa Cather (1873-1947), escritora que explorou a fronteira de um país ainda em construção. Ántonia (assim mesmo, grafado na primeira sílaba) é uma “rapariga boémia” [da Boémia] que, como Willa, cresceu na pequena cidade de Red Cloud, Nebraska, e é a protagonista de um dos seus mais celebrados romances, Minha Ántonia, original de 1918 só agora publicado em Portugal, cem anos depois, quando a sua criadora continua a ser por cá pouco mais do que uma desconhecida. Cather deu a Ántonia a bravura e a nostalgia, a perseverança e o sentido de sobrevivência, bem como a coragem para o desafio de costumes que a transforma numa metáfora.» [Isabel Lucas, Público, ípsilon, 1/6/18]


De Willa Cather a Relógio D’Água editou também Uma Mulher Perdida e O Meu Inimigo Mortal.

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