Evandro Norões escreve no «Estado de S. Paulo» sobre Ana Teresa Pereira, a propósito da edição brasileira de «Karen», obra que recebeu o Prémio Oceanos
«E há algo de Sherazade em certos escritos de Ana Teresa Pereira. Como o recurso ao roman à tiroirs, quando a narrativa é entrecortada de trechos secundários ou de fragmentos. Nem sempre tais situações reportam-se ao eixo principal do livro. Concorrem para atiçar o leitor ou deixar que ele respire quando a leitura o conduzir à tensão de um filme policial. Gênero, aliás, do qual ela tem o domínio e a cujos estratagemas recorre. Suas referências frequentes a autores como Raymond Chandler ou William Irish desvendam tal pendor.» [Evandro Norões, Estado de S. Paulo, 3/3/2018. Texto completo aqui.]
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