O cantor e Prémio Nobel de Literatura Bob Dylan está em Portugal para um concerto esta noite, em Lisboa.
Além de um momento para o ouvir, é uma excelente ocasião para adquirir as suas obras, publicadas em Portugal pela Relógio D’Água: «Canções I», «Canções II», «Tarântula» e «Crónicas (Volume 1)».
«Bob Dylan (Robert Allen Zimmerman) nasceu em Duluth, Minnesota, em 24 de Maio de 1941, descendente de emigrantes judeus da Lituânia, Rússia e Ucrânia.
Como aconteceu com tantos outros músicos, Bob Dylan procurou nos agitados anos 60 novas vias de expressão, dando voz aos deserdados e abordando as suas experiências pessoais.
Mas desde muito cedo as suas composições integraram e revitalizaram também as tradições musicais norte-americanas, as baladas do Norte e os blues do Sul. Dylan procedeu assim a uma renovação musical que se prolonga até aos nossos dias, absorvendo e expandindo velhas tradições e levando a literatura ao rock ‘n’ roll.
Uma das suas músicas (“Like a Rolling Stone”, de 1965) tem sido repetidamente considerada como uma das melhores canções de sempre. O primeiro volume reúne as suas composições de 1962 a 1973 e o segundo as composições de 1974 a 2001.» [Canções I e II]
«(…) Falámos sobre o seu [de Bob Dylan] livro, sobre as suas expectativas em relação a ele e de como queria que ele ficasse. E sobre o que ele lhe queria chamar. Apenas sabíamos que era um “trabalho em progresso”, um primeiro livro de um jovem compositor, um rapaz tímido, a quem a fama depressa chegaria, e que por vezes escrevia poesia que causava em todos nós um efeito de estranheza inexplicável.» [Do prefácio à primeira edição de Tarântula]
«Bob Dylan chega a Nova Iorque em 1960, quando não completara ainda vinte anos.
Os encontros que teve na tumultuosa e noctívaga Greenwich Village haveriam de marcar a sua vida.
Bob Dylan recorda em Crónicas os seus encontros com músicos, produtores e artistas e os seus primeiros amores e fala-nos da desordenada biblioteca, descoberta em casa de um amigo e que foi essencial na sua formação, onde leu de Tucídides a Eliot.
Há ainda a história da sua vida em Nova Orleães e Woodstock, onde a avassaladora fama, que o perseguiu como símbolo de uma geração, impediu a vida familiar que desejava ter com a mulher e os filhos.
Crónicas fala-nos também da origem de várias canções de Dylan e das gravações de alguns dos seus álbuns.
No conjunto, compõem um quadro íntimo e incisivo da vida de Dylan, inseparável da sua criação poética e musical.» [Da contracapa de Crónicas]
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