Nos 200 anos da edição de Frankenstein, de Mary Shelley, que a Relógio D’Água editou este ano, o CETAPS (Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies) e a Biblioteca Nacional de Portugal assinalam a efeméride através de uma mostra bibliográfica (exposta de 8 de Janeiro a 8 de Fevereiro) e de um colóquio que decorrerá a 27 de Setembro de 2018.
A organização da mostra e do colóquio está a cargo de Rogério Miguel Puga (CETAPS, NOVA-FCSH).
O monstro de Victor Frankenstein foi criado em 1818 por uma jovem de 23 anos, Mary Wollstonecraft Godwin, filha de um livre-pensador e de uma das fundadoras do feminismo.
Mary Shelley concebeu a sua obra inicialmente apenas como um conto, quando passava alguns dias na Villa Diodati, alugada por Byron, junto do lago de Genebra na aldeia de Cologny, num grupo de que fazia também parte o médico John Polidori.
Aproveitando a conversa junto à lareira, em vários dias em que não puderam passear devido à chuva intensa, os quatro amigos combinaram escrever contos fantásticos.
Só Mary Shelley concluiu o seu, que depois de transformaria no romance Frankenstein, um dos clássicos indiscutíveis da literatura inglesa.
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