Foi um anfiteatro repleto que assistiu ontem, dia 16, à conversa entre António Guerreiro e Maria Filomena Molder, a propósito do último livro desta autora, Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais.
A obra, recentemente destacada como o principal ensaio publicado em 2017 nas escolhas do jornal Público, reuniu no anfiteatro do Museu da Farmácia mais de 200 pessoas que durante duas horas assistiram a uma conversa que fez parecer acessíveis e até familiares autores como Kant, Walter Benjamin e Hölderlin.
A conversa abordou em particular as concepções filosóficas de Maria Filomena Molder, e as relações destas com a poesia e a literatura, a importância da perspectiva de Nietzsche e Hölderlin sobre a Grécia Antiga, a diferença entre o filósofo e o pensador, e a proximidade entre a cultura contemporânea e os mais antigos documentos literários, designadamente o Gilgamesh.
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