«Depois de um primeiro volume (A Morte do Pai), profundo e doloroso, em que conta a história de um progenitor frio, alcoólico, e desapegado dos filhos, seguido de um segundo (Um Homem Apaixonado) em que narra a experiência do seu segundo casamento, e de um terceiro (A Ilha da Infância) em que escreve uma espécie de tratado do medo para apresentar a infância como um tempo ferido, surge Dança no Escuro para começar a completar (faltam dois volumes) o mapa íntimo de um homem que procura sentido para a sua experiência de vida através do poder introspectivo trazido pela escrita. (…) Este volume é provavelmente o mais ‘ficcionado’ dos quatro publicados, não apenas pela profusão de diálogos mas igualmente pelas descrições feitas (o que de forma alguma lhe retira o carácter fortemente autobiográfico), e também o menos ostensivamente reflexivo — a reflexão, de certa forma, passou para os actos descritos e conversas, em vez das longas divagações, como se fossem apartes, que se encontravam nos livros anteriores.» [José Riço Direitinho, Público, ípsilon, 13/1/2017]
19.1.17
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