«A primeira impressão que a leitura de O
Amigo Comum suscita no leitor é a de que está perante um escritor genial no
domínio completo das suas virtudes (estilísticas, intelectuais, etc.). O
virtuosismo exibido por Dickens em certas páginas sugere a comparação com um
malabarista a fazer a sua arte em cima de um TGV na sua velocidade máxima,
enquanto avalia criticamente as paisagens por onde passa, o progresso
tecnológico e as políticas económicas responsáveis pela inflação do preço dos
bilhetes. Diga-se, também que essas virtudes são perceptíveis graças à tradução
exemplar de Maria de Lourdes Guimarães.» [Jorge Almeida, Observador,
18/12/2016]
De Charles
Dickens, a Relógio D’Água publicou também David Copperfield, História
em Duas Cidades, Tempos Difíceis e Um Cântico de Natal.
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