«Em
As Lágrimas do Corsário Negro (1971),
Eco exprime a esperança de que o “revivalismo do folhetim não se limita a ser
um exercício de nostalgia, mas uma ocasião para desencadear um discurso crítico”.
Meio século depois, o folhetim conhece um novo florescimento: já não é
desvelado de forma faseada, e os mosqueteiros, piratas e duquesas deram lugar a
simbologistas, criptanalistas, arqueólogas capitosas e arquivilões
cibernéticos, mas as fórmulas são similares e os capítulos, muito curtos e com
final em suspense artificioso, decalcam o modelo do folhetim semanal.»
[José
Carlos Fernandes, Time Out,
24-30/08/2016]
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