«No Dicionário
dos Lugares Imaginários (Tinta-da-China), Alberto Manguel nota que “a
organização social dos Mumins centra-se em torno da família, e não existem
instituições governamentais formais”. Perturbada pela Segunda Guerra Mundial,
em que a Finlândia tomou parte ativa, acabando do lado dos perdedores, Tove
Jansson inspirou-se na sua própria família e no círculo de amigos, refletindo
valores pessoais e também identitários da sociedade finlandesa. O amor pela
natureza e pelas muitas formas de vida, mas não só. Tolerância, respeito pelo
indivíduo, união familiar e cortesia enformam todas as histórias dos Mumins,
editadas entre 1945 e 1970 e traduzidas em mais de 30 línguas. Em 1966, Jansson
recebeu o Prémio Hans Christian Andersen pelo conjunto da sua obra literária,
também extensiva ao público adulto.» [Ler, Inverno 2015]
15.12.15
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