«Comecemos
por uma declaração de interesses: Qualquer homem que leia a saga A Amiga Genial
de Elena Ferrante sentirá a sua incapacidade de perceber o alcance do coração
do livro, o pacto de amizade para a vida, feito em criança entre Raffaella
Cerullo (Lina) e Elena Greco (Lenù). Depois de um primeiro volume dedicado aos
tempos da infância profunda, os dois agora publicados preenchem o tempo da
juventude e aquilo que a autora define como idade intermédia.
E é à medida
que avançamos pela biografia das duas napolitanas nascidas em plena Segunda Guerra
Mundial que essa incapacidade de género vai assentando arraiais.» [Rui
Lagartinho, Time Out, 11-11-15]
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