Neste seu livro, Thomas Bernhard fala da morte. A do músico Glenn Gould e
a de Wertheimer, igualmente músico, que se suicidou.
O narrador é o único que abandonou a música, oferecendo o piano à filha
de um professor de província, quando compreendeu que nunca poderia igualar
Glenn Gould.
Este romance, onde se fala também de Lisboa e da costa de Sintra, que
Bernhard conhecia bem, é um profundo monólogo sobre a arte e a psicologia do
artista e uma espécie de composição sinfónica sobre essa mentira/verdade que é
a arte.
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