«António Marques
publicou um importante livro, que convém saudar, dedicado à questão do mal em
filosofia, centrado na célebre obra de Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém. O exercício é feito num espírito de simpatia
pela grande pensadora política que Arendt indiscutivelmente foi, mas essa
simpatia não obsta a que o autor teça fundamentadas críticas a certas
deficiências do pensamento político de Arendt, nomeadamente no que diz respeito
à impossibilidade em que Arendt se encontra de pensar o juízo ético, na sua
articulação com o juízo político. Devo desde já dizer que, velho leitor de
Arendt, partilho, quase sem falhas, ambos os aspectos da posição de António
Marques.» [Paulo Tunhas, Observador, 4/9/2015]
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