Quando foi
publicada a primeira edição deste livro, em 1964, Apocalípticos e Integrados
era apenas um título algo insólito.
Desde então
tornou-se uma expressão de uso corrente, uma oposição muitas vezes usada para
caracterizar a relação que se tem com os media.
No início dos
anos 60, era quase escandaloso aplicar os instrumentos de uma investigação
rigorosa às canções, às narrativas populares e à televisão. Hoje já ninguém
duvida de que a enorme difusão dos meios de comunicação de massas transformou a
nossa sociedade e que os termos «apocalíptico» e «integrado», que usamos em
relação a eles, fazem parte do pensamento e da linguagem quotidianos.
Muitas das
ideias expressas por Umberto Eco nesta obra, mesmo que impregnadas pelo
ambiente da época, fazem agora parte das aquisições do pensamento contemporâneo.
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