2.4.15

Sobre A Senda Estreita para o Norte Profundo, de Richard Flanagan




«Deu a este livro 12 anos da sua vida. Confessou que se não fosse o Man Booker Prize com que lhe foi retribuído o empenho teria sido forçado a deixar a escrita e a empregar-se para pagar as contas. Neste romance deixa o virtuosismo efabulatório que fez de O Livro dos Peixes de Gould uma obra de fôlego genial, animada de um espírito aventureiro e poético apesar de tudo se passar nas margens de uma sórdida distopia. Desta vez confia as suas capacidades a um apuro realista para falar de milhares de prisioneiros de guerra forçados ao trabalho escravo pelos japoneses nas selvas da Indochina durante a Segunda Guerra Mundial. Há aí tanta coisa interessante para ler, leiam que vos faz bem. Já este não faz bem nenhum, é demasiado bom, e duro como muito poucos.» [Diogo Vaz Pinto, jornal i, Março de 2015]

Sem comentários:

Enviar um comentário