Seis jornalistas
do Expresso escolhem aqueles que, em sua opinião, são os 50 melhores
livros de sempre numa edição que reúne também as
escolhas sobre filmes, discos, obras de arte e séries de TV.
Nos «Livros que
toda a gente deve ler», e referindo apenas títulos publicados na Relógio
D’Água, Clara Ferreira Alves selecciona Macbeth, de William Shakespeare,
Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e O Monte dos Vendavais, de
Emily Brontë.
Pedro Mexia
destaca O Ofício de Viver, de Cesare Pavese, e escolhe também Retrato
de Uma Senhora, de Henry James, e Antologia Poética, de
Federico García Lorca.
Henrique Monteiro
destaca Ensaios, de Montaigne, e selecciona ainda Crime e Castigo,
de Fiódor Dostoievski, e O Vermelho e o Negro, de Stendhal.
Ana Cristina
Leonardo destaca Debaixo do Vulcão, de Malcolm Lowry, e escolhe Ulisses,
de James Joyce.
Luísa
Mellid-Franco selecciona As Ondas, de Virginia Woolf, e Em Busca do
Tempo Perdido, de Marcel Proust.
José Mário Silva
escolhe Moby Dick, de Herman Melville.
Com 14 obras
escolhidas, a Relógio D’Água é a editora que contribui com maior número de
títulos para esta selecção do Expresso. Mas há ainda outras obras de que
publicámos traduções (ou, no caso de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de
Machado de Assis, edições), que não são certamente inferiores às escolhidas; é
o caso de Guerra e Paz, de Lev Tolstoi (tradução de António Pescada), de
Coração de Trevas, de Joseph Conrad (trad. de Margarida Periquito), Lolita,
de Vladimir Nabokov (trad. de Margarida Vale de Gato), O Grande Gatsby,
de F. Scott Fitzgerald (trad. de Ana Luísa Faria), Terra sem Vida, de T.
S. Eliot (trad. de Gualter Cunha), e Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
(trad. de José Bento).
Se adicionarmos
estes títulos, temos que 21 dos 50 livros escolhidos pelo Expresso fazem
parte do catálogo da Relógio D’Água, o que só abona a favor do gosto dos
referidos críticos.
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