«“Os animais
não mentem”, ao contrário dos humanos, porque “a linguagem fragmenta-nos, eu
desejava ser inteira”. Quem assim cogita é a narradora desta história mesmérica,
que viajou com três amigos até ao lago distante da sua infância, nesse norte
canadiano de florestas e silêncios, onde outrora viveram tribos antigas, cujas
incrições “assinalavam os lugares sagrados, os lugares onde podíamos conhecer a
verdade”. A viagem tem por fito descobrir o que aconteceu ao pai, um engenheiro
de florestas que a criou, a ela e ao irmão, na desconfiança do mundo urbano, e
desses “americanos” que representam o espírito filisteu ignaro e bronco.
Ilustradora de livros para crianças, não consegue desenhar.» [José Guardado
Moreira, Expresso, Atual, 30-8-2014]
5.9.14
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