«Autora
italiana sobre a qual pouco se sabe, Elena Ferrante observa de forma crua e
inclemente a vida familiar e conjugal. Mais do que uma descoberta inesperada,
eis um dos livros do ano.
Quase nada se
sabe sobre a autora que assina “Elena Ferrante”, e que na última década se
tornou um caso, em Itália e não só. Um ensaio entusiástico de James Wood
introduz o volume Crónicas do Mal de Amor, que reúne três romances
curtos, poderosíssimos. A escrita de Ferrante é clara e directa, mas a observação
é crua, inclemente: uma conjugalidade, domesticidade e maternidade
desencantadas que lembram a brasileira Lispector. (…)
Em Ferrante,
uma lúcida radical, a biologia é o destino. E o destino é cruel.» [Pedro Mexia,
Expresso, Atual, 16-9-2014]
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