12.9.14

Sobre Crónicas do Mal de Amor, de Elena Ferrante







«Autora italiana sobre a qual pouco se sabe, Elena Ferrante observa de forma crua e inclemente a vida familiar e conjugal. Mais do que uma descoberta inesperada, eis um dos livros do ano.

Quase nada se sabe sobre a autora que assina “Elena Ferrante”, e que na última década se tornou um caso, em Itália e não só. Um ensaio entusiástico de James Wood introduz o volume Crónicas do Mal de Amor, que reúne três romances curtos, poderosíssimos. A escrita de Ferrante é clara e directa, mas a observação é crua, inclemente: uma conjugalidade, domesticidade e maternidade desencantadas que lembram a brasileira Lispector. (…)
Em Ferrante, uma lúcida radical, a biologia é o destino. E o destino é cruel.» [Pedro Mexia, Expresso, Atual, 16-9-2014]

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