«Seis contos
e uma peça teatral da mais idiossincrática das escritoras portuguesas»
«Entra-se num
livro de Ana Teresa Pereira como numa casa que nos é familiar. Quase sempre
assombrada, vagamente desconfortável, com quartos escuros ao fundo do corredor –
mas familiar. As texturas da sua prosa trabalhadíssima (embora não o pareça)
tornam-na única e imediatamente reconhecível. (…) Num dos contos, surge um
autor menor que escreve livros breves, intensos, e “fundos como poços”. (…)
Depois de o ler, há quem se sinta a “voltar de um outro mundo”, precisando de “agarrar-se
com as mãos feridas às bordas da realidade”. É uma sensação que os leitores de
Ana Teresa Pereira conhecem bem. E o que ela diz da escrita dele – “devia ter
trabalhado muito para chegar àquela simplicidade absoluta” – podemos nós dizer
da sua.» [José Mário Silva, Expresso, Atual, 27-09-2014]
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