27.6.14

Assim para Nós Haja Perdão no ípsilon de 27 de Junho



 


O livro de A. M. Homes, Assim para Nós Haja Perdão, tem vindo a ser descoberto pelos críticos e leitores.
No ípsilon de hoje, José Riço Direitinho, mostra-se particularmente caloroso em relação à autora de O Fim de Alice (a reeditar em breve pela Relógio D’Água):
«Toda esta sequência se desenrola nas primeiras dezenas de páginas de Assim para Nós Haja Perdão, da escritora norte-americana A. M. Homes (n. 1961), que em forma de tragicomédia familiar faz um retrato cruel e irónico da falência noral da sociedade americana. Mais do que um romance sobre relações familiares disfuncionais, este é um mergulho nas águas negras dos distúrbios trazidos pelo absurdo da modernidade à vida dos americanos — A. M. Homes aventura-se numa espécie de estudo anatómico das obsessões “modernas”, dissecando uma mistura estranha de medos (nas suas variantes neuróticas) e de paranóias por vezes delirantes. Fá-lo um pouco (embora de maneira muito mais realista, e com uma outra linguagem) ao jeito de Don DeLillo, autor que tem tomado nota dos mais ímpares distúrbios da vida colectiva norte-americana, escrevendo sobre política e poder, terrorismo, espectáculo e fama, ou seja, sobre os principais acontecimentos da história contemporânea.»

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