28.3.14

Sobre Vida após Vida, de Kate Atkinson







«Depois de uma série de policiais, a inglesa Kate Atkinson (York, 1951) continua a subverter regras e aparece com um livro que desafia as leis do romance e em que ensaia, colocando o leitor como testemunha principal dessa experiência, as possibilidades do escritor no acto de criação. O poder desse acto é o grande motor do nono romance de Atkinson (…). Neste Vida após Vida, a escritora manipula como um deus o destino das suas personagens. Basta decidir, e suspende vidas, emenda traumas, corrige falhanços e segue, porque na ficção pode-se. Vida após Vida é esse exercício de possibilidades. E se depois da morte a vida voltasse de outra maneira? O guia é este “e se”, num romance também sobre a força dos acasos e de decisões pessoais que, no limite, têm consequências universais.
O livro arranca em Novembro de 1930, quando Ursula Todd, numa viagem para aperfeiçoar o seu alemão, conhece Eva Braun e se torna amiga da amante de Hitler.» [Isabel Lucas, Público, ípsilon, 28-3-14]

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